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Dinâmica das Empresas Brasileiras:

Aberturas, Fechamentos e Taxas de Mortalidade (2019-2023)

Acompanhar a taxa de abertura e fechamento de empresas, bem como suas taxas de mortalidade, é crucial para entender a dinâmica e a saúde do ambiente empresarial brasileiro. Nos últimos cinco anos (2019-2023), o cenário apresentou flutuações, com momentos de crescimento e retração, influenciados por diversos fatores como a conjuntura econômica, crises sanitárias e políticas públicas.

Aberturas e Fechamentos:

2019: Um ano de crescimento positivo, com 1,8 milhão de empresas abertas e 1,1 milhão fechadas, resultando em um saldo positivo de 700 mil novos negócios [4].

2020: A pandemia da COVID-19 impactou significativamente o cenário, com queda no ritmo de aberturas (1,3 milhão) e aumento dos fechamentos (1,5 milhão), levando a um saldo negativo de 200 mil empresas [4].

2021: Gradual retomada, com 1,5 milhão de novas empresas abertas e 1,2 milhão de fechamentos, gerando um saldo positivo de 300 mil negócios [4].

2022: Crescimento mais expressivo, com 1,9 milhão de aberturas e 1,3 milhão de fechamentos, resultando em um saldo positivo de 600 mil empresas [4].

2023 (primeiro quadrimestre): Tendência positiva se mantém, com 1,3 milhão de aberturas e 737 mil fechamentos nos primeiros quatro meses do ano, indicando um saldo positivo de 563 mil novos negócios [5].

Taxas de Mortalidade:

2019: A taxa de mortalidade de empresas em 2019 era de 37%, o que significa que a cada 100 empresas abertas, 37 não sobreviveram ao ano [6].

2020: Com a pandemia, a taxa de mortalidade subiu para 40%, demonstrando o impacto da crise no setor empresarial [6].

2021: A taxa recuou para 32%, sinalizando uma melhora gradual no cenário [6].

2022: A taxa de mortalidade se estabilizou em 31%, indicando maior resiliência do setor empresarial [6].

2023 (primeiro quadrimestre): Nos primeiros quatro meses de 2023, a taxa de mortalidade era de 28%, demonstrando um novo recuo e tendência positiva [5].

Segmentos e Mortalidade:

Microempreendedores Individuais (MEIs): Apresentam a maior taxa de mortalidade, com cerca de 29% dos negócios fechando após cinco anos [7].

Microempresas (MEs): Possuem taxa de mortalidade intermediária, em torno de 21,6% após cinco anos [7].

Setores: O comércio se destaca com a maior taxa de mortalidade (30,2%) entre os setores, seguido pela indústria de transformação (27,3%) e serviços (26,6%) [7].

Outras Fontes de Informação Confiáveis:

Sebrae:

Ministério da Economia:

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE):

Observações:

Os dados apresentados foram atualizados em 26 de junho de 2024.

As taxas de mortalidade podem variar de acordo com o segmento, porte da empresa e região do país.

Para informações mais recentes ou específicas, consulte as fontes oficiais mencionadas.

Publicado em 28/06/2024 - 14:20 Por Ricardo Camargo - CEO & Founder - Camargo & Associados

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